ORIGEM DOS TERMOS HOLÍSTICO E INTEGRATIVO

Tudo começou com o Aristóteles (322. a.C) que percebeu que o todo é mais coerente e forte do que a soma de suas partes fragmentadas. Através desta percepção, Jan Christiaan Smut, em 1926 desenvolveu o conceito de HOLISMO. Esse conceito de totalidade não é exclusivo da área de saúde, mas sim uma visão coadunada por diversas áreas, como: Biologia, ecologia, economia, educação, outras, e também a medicina.
Desta forma, holismo/holístico não é uma definição e sim um conceito de totalidade. Uma visão do todo. Portanto, nada tem haver com não-científico, com esotérico ou místico.
Quando usamos o conceito de HOLÍSTICO, é porque há uma visão integrada do todo, ou seja, do paciente/cliente (corpo, mente, espírito), do meio onde está inserido, de suas linhas de tempo (passado, presente e futuro), de suas experiências, de sua genética/epigenética, e de diversos fatores passíveis ou não de serem mensurados. É perceber tudo sob o ponto de vista da TOTALIDADE NÃO-DISSOCIADA.
Dentro da visão macro, existe um conceito micro de INTEGRAÇÃO. Que, apesar de contraditória, dependendo da linha de abordagem, significa que podemos INTEGRAR outras linhas terapêuticas a medicina convencional (alopática).
O conceito de medicina integrativa, é uma definição bem mais recente, que vem para definir uma abordagem onde podemos associar diversas linhas terapêuticas, antes conhecidas como complementares ou alternativas (termo já em desuso), como possibilidade de cura e tratamento, associadas aos tratamentos ditos convencionais, visando o benefício do paciente/cliente, que pode ser visto holisticamente pela medicina integrativa, ou não. Ou seja, mesmo os médicos integrativos (que associam outras terapêuticas à medicina convencional), podem ter uma visão reducionista e fragmentada, portanto, não-holística.
Assim, holismo é uma visão macroscópica, e integrativa é apenas um modelo de saúde integrada (ÚNICA) que associa diversas formas de tratamento a base mais fortemente aceita que é a medicina convencional ou alopática, podendo a Medicina Integrativa, ter ou não uma visão holística (é bom repetir isso novamente).
Medicina Integrativa deve ser empregado então, quando associamos outras formas de terapias (que não a alopática) associadas em prol da saúde e recuperação do paciente, sendo um modelo de saúde, que teve seu início por volta de 1960.
 

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